O ligante do tipo C18 se refere à uma cadeia linear contendo 18 carbonos, que são ligados à uma superfície de sílica no caso de colunas “ODS” ou chamadas simplesmente de “Colunas C18” (usualmente, fabricantes deixam bem claro quando a partícula na qual a coluna C18 não é constituída por sílica). Uma cadeia deste tamanho pode exercer interações intermoleculares como as de Van der Waals em intensidade maior do que cadeias menores como o tipo C8, o que traz uma possibilidade interessante para o desenvolvimento de métodos: a redução de tempos de corrida.

Apesar do caráter empírico intrinsecamente relacionado à cromatografia, é possível prever alguns comportamentos envolvendo diferentes empacotamentos com base nas suas propriedades físico-químicas. Isso é especialmente importante para os casos em que se tem o chamado “par crítico”, em outras palavras, uma dupla de analitos que se encontra separada, porém em resolução limítrofe para a aceitação em um método. Neste caso, alterações de seletividade de uma coluna podem ser extremamente prejudiciais por trazerem o risco de alteração da resolução para valores menores.

É importante que não apenas mantenha-se as mesmas características da partícula que compõe o leito (colunas C18 e C8 de uma mesma linha) como também que o %C dos modelos seja proporcional à razão C8/C18 quanto à quantidade de carbono, cujo valor é 0,44. A melhor opção para desenvolvimento de métodos como “par de colunas C18 e C8” da GL Sciences é a dupla Inertsil C8-4 e ODS-4, cujos valores de %C são respectivamente 5 e 11 %, levando à uma razão C8/C18 de 0,45. A dupla é projetada para a transição o mais suave o possível entre químicas C18 e C8 permitindo que perfis cromatográficos sejam mantidos.

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