Medicamentos que facilitam a diurese são amplamente utilizados no tratamento de edemas e no manejo da hipertensão, além de outras condições em que o aumento do fluxo urinário pode aliviar os sintomas. A furosemida (Ácido 4-cloro-2-(2-furilmetilamino)-5-sulfamoil-benzóico) é um diurético eficaz amplamente empregado no tratamento da insuficiência renal crônica, hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva e cirrose hepática (1).

A Furosemida é proibida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) porque pode ser usada para mascarar a presença de substâncias proibidas no organismo de atletas. A diurese intensa e rápida provocada pela furosemida pode diluir a concentração de agentes dopantes na urina, dificultando sua detecção. Devido a isso, muitos procedimentos analíticos foram desenvolvidos para detectar a presença da Furosemida em amostras farmacêuticas e fisiológicas.

A Farmacopeia dos Estados Unidos (USP) descreve métodos para a determinação do teor de Furosemida em comprimidos e injeções através de HPLC, utilizando colunas com fase estacionária L1, que foram recentemente descontinuadas. Para solucionar este problema, este estudo utiliza a coluna Inertsil WP300 C18 (5 μm, 250 x 4,6 mm) da GL Sciences, que também se enquadra na categoria L1 da USP e oferece equivalência direta às colunas descontinuadas. O estudo demonstra resultados satisfatórios em uma análise rápida, utilizando condições cromatográficas simples. Confira!

Figura 1: Cromatograma da Furosemida

Referências:

  • Espinosa Bosch, A.J. Ruiz Sánchez, F. Sánchez Rojas, C. Bosch Ojeda, Analytical Determination Of Furosemide: The Last Researches, International Journal of Pharmacy and Biological Sciences, v. 3, p.168-181, 2013.

 

 

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