Os PFAS mais comuns são geralmente analisados utilizando cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC-MS). A cromatografia líquida em fase reversa (RPLC) é eficaz na separação e análise de PFAS com cadeias carbônicas mais longas (≥4 carbonos), devido à sua natureza hidrofóbica, que proporciona uma retenção adequada e uma distinção clara dessas moléculas. Entretanto, os PFAS de cadeia curta, que são mais hidrofílicos, não são retidos de forma eficaz nas colunas de fase reversa. Isso faz com que eles sejam eluidos rapidamente junto com outros componentes polares da matriz aquosa, prejudicando a ionização por electrospray e, consequentemente, a precisão e eficácia da análise em LC-MS [1].

 

Para superar as limitações da cromatografia em fase reversa na análise de PFAS de cadeia curta, a cromatografia de interação hidrofílica (HILIC) é uma alternativa eficaz. Neste estudo, utilizamos a coluna HILICpak VT-50 2D da Shodex para analisar 9 PFAS e 3 ácidos haloacéticos.

 

Os cromatogramas na Figura 1 foram obtidos utilizando 70% de acetonitrila como eluente. O estudo também avaliou o efeito de diferentes proporções de acetonitrila e amônio em modo isocrático, revelando tendências de tempo de retenção em forma de U com variações na concentração de acetonitrila, como mostrado na Figura 2. Confira! [2]

 

PFAS analisados

PFOS Ácido perfluorooctanossulfônico
PFBS Ácido perfluorobutanossulfônico
TFMS Ácido trifluorometanossulfônico
PFOA Ácido perfluorooctanóico
PFBA Ácido perfluorobutânico
PFPrA Ácido pentafluoropropiônico
DFA Ácido difluoroacético
TFA Ácido trifluoroacético
HFIP Hexafluoro-2-propanol
TCAA Ácido tricloroacético
DCAA Ácido dicloroacético
MCAA Ácido monocloroacético

 

Figura 1: Cromatograma dos PFAS e Ácidos Haloacéticos utilizando a coluna HILICpak VT-50 2D com eluente de 70% acetonitrila

Figura 2: Relação entre tempo de retenção e concentração de acetonitrila

 

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