Já dizia Van Deemter que a eficiência de uma coluna é dependente da velocidade linear em uma coluna cromatográfica, em outras palavras, a velocidade com a qual a fase móvel viaja através da área de secção transversal de uma coluna dada uma vazão volumétrica. Sendo assim, um perfil cromatográfico pode ser mantido relativamente constante desde que este parâmetro seja preservado. Esta é uma tarefa particularmente simples quando se trata de um método isocrático.

Para fins de simplificação de um desenvolvimento de métodos, podemos manter constantes os valores de comprimento de coluna e tamanho de partículas. Neste caso, o diâmetro interno é diminuído e a vazão volumétrica ajustada de acordo com a equação abaixo:

Onde Qn se refere a uma vazão volumétrica e Dn se refere a um diâmetro interno.

A redução de diâmetros internos pode levar a reduções drásticas de consumo de solventes, como é o caso do modelo de 3 mm de diâmetro interno, cuja quantidade de solvente utilizada representa apenas 40% do que se consome no método de referência.

Ressaltamos que quanto mais se avança na “diminuição de escala” de uma coluna, mais rigoroso o preparo de amostras deve ser de modo a eliminar qualquer tipo de situação problema (ex. entupimento de colunas). Além disso, muito cuidado deve ser tomado com diâmetros internos menores do que 3 mm (ex. 2.1 mm, 1 mm,…) devido ao chamado volume extra-coluna (que discutiremos ainda nesta campanha!).

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