A Vitamina B1, ou Tiamina, é um nutriente essencial para o funcionamento ideal do organismo. Ela desempenha um papel vital no metabolismo energético, auxiliando na conversão de carboidratos em energia, além de ser indispensável para o funcionamento saudável do sistema nervoso, dos músculos e do coração. A deficiência de Vitamina B1 pode causar sintomas como fadiga, irritabilidade, perda de apetite, fraqueza muscular, formigamento, problemas cardiovasculares e, em casos mais graves, condições como beribéri e síndrome de Wernicke-Korsakoff.
O Cloridrato de Tiamina é amplamente utilizado como medicamento no tratamento da deficiência de Vitamina B1, sendo essencial tanto em terapias preventivas quanto corretivas. Ele também encontra aplicação em formulações nutracêuticas, voltadas para a suplementação nutricional.
Análise do Cloridrato de Tiamina e modernização de metodologias
A análise quantitativa do Cloridrato de Tiamina é regulamentada pela Farmacopeia Americana (USP43-NF38). Contudo, o método oficial faz uso de colunas de sílica antiga, que podem ser menos eficientes comparadas às tecnologias modernas disponíveis atualmente.
Hoje trazemos um exemplo de cromatograma que ilustra a análise de teor para o Cloridrato de Tiamina, empregando a coluna Inertsil WP300 C18 da GL Sciences seguindo as diretrizes do método da USP. Esta coluna, com poros largos de 300 Å, é projetada para alta eficiência e excelente capacidade de separação, especialmente para moléculas maiores.
A substituição por colunas mais modernas, como a Inertsil WP300 C18, traz benefícios significativos, incluindo maior precisão, melhor resolução e maior confiabilidade dos resultados. Isso é particularmente relevante na análise de compostos como a Tiamina, cuja exatidão é fundamental para assegurar a qualidade dos produtos farmacêuticos e nutracêuticos.
Notificação de Nutracêuticos à Anvisa
Com a crescente utilização da Tiamina em suplementos nutracêuticos, é importante ressaltar que, desde 1º de setembro de 2024, todas as formulações deverão ser notificadas à Anvisa, conforme exigido pela RDC 843/2024. Entre os requisitos, destacam-se os estudos de estabilidade, essenciais para garantir que o teor do produto indicado no rótulo seja mantido durante sua validade.
Esse avanço regulatório reforça a importância de metodologias analíticas precisas e atualizadas, como as desenvolvidas com colunas modernas, para garantir a segurança e eficácia dos produtos que chegam ao consumidor.
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