O café é uma bebida rica em compostos bioativos que vão além da cafeína. Entre eles, destacam-se o ácido clorogênico e o ácido cafeico, que desempenham papéis importantes na saúde e nas propriedades sensoriais da bebida.

• Ácido Clorogênico

Presente em grande quantidade no café verde, o ácido clorogênico é conhecido por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e neuroprotetoras. Apesar de contribuir para o sabor e aroma do café, sua concentração pode ser reduzida durante a torrefação. Estudos indicam que o ácido clorogênico auxilia no metabolismo da glicose, podendo ajudar na regulação dos níveis de açúcar no sangue e no controle do colesterol. Além disso, apresenta efeitos positivos no sistema nervoso, promovendo neuroproteção e melhora na memória.

• Cafeína

A cafeína é o composto mais conhecido do café, pertencendo ao grupo das metilxantinas. Seu efeito estimulante resulta do bloqueio dos receptores de adenosina, promovendo maior estado de alerta e melhor desempenho cognitivo. Pesquisas indicam que o consumo moderado de cafeína pode estar associado à redução do risco de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. Além disso, possui propriedades antioxidantes e pode modular o metabolismo da glicose.

Outro composto fenólico presente no café, o ácido cafeico tem sido estudado por seus potenciais efeitos anti-inflamatórios e protetores cardiovasculares. Ele pode reduzir a agregação plaquetária, atuando no sistema purinérgico e auxiliando na prevenção de complicações cardiovasculares.

Para uma análise precisa desses compostos, a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) é uma técnica amplamente utilizada. Neste tópico, apresentamos um método eficiente para a determinação desses componentes no café.

O método emprega a coluna Inertsil ODS-EP (150 x 4,6 mm, 5 µm) da GL Sciences, parceira exclusiva da Acore Consumíveis. Essa coluna possui um grupo funcional polar incorporado entre a superfície da sílica e o grupo C18, garantindo estabilidade da fase C18 mesmo em eluentes 100% aquosos, sem risco de “colapso de fase”. Além disso, sua alta desativação para bases proporciona excelente forma de pico para ácidos e bases, tanto em eluentes orgânicos quanto em eluentes acidificados amplamente utilizados em LC/MS.

O cromatograma obtido permite a identificação e quantificação dos três compostos na amostra de café, com base em seus tempos de retenção sob as condições cromatográficas estabelecidas.

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