A ivermectina é um antiparasitário de amplo espectro utilizado na medicina humana e veterinária. Desenvolvida inicialmente para o controle de parasitas em animais, sua eficácia e segurança levaram à sua aplicação em humanos, marcando um importante avanço no combate a diversas doenças tropicais negligenciadas.
Ivermectina para humanos
No campo da medicina humana, a ivermectina é amplamente reconhecida por sua eficácia no tratamento da oncocercose (“cegueira dos rios”) e da filariose linfática, duas condições que afetam milhões de pessoas, principalmente em países de baixa renda. Devido a esse impacto, a descoberta da ivermectina foi agraciada com o Prêmio Nobel de Medicina em 2015.1 Além disso, o medicamento também é usado para tratar infecções causadas por outros parasitas, como sarna e pediculose (piolhos). Estudos mostram que a ivermectina atua interrompendo os sinais nervosos dos parasitas, levando à sua paralisia e morte.2
Durante a pandemia de COVID-19, a ivermectina foi investigada por seus possíveis efeitos antivirais. No entanto, estudos clínicos bem conduzidos concluíram que o medicamento não demonstrou eficácia comprovada para tratar a doença.3
Ivermectina para animais
Na medicina veterinária, a ivermectina é amplamente empregada no controle de endoparasitas (como vermes intestinais) e ectoparasitas (como carrapatos e ácaros) em várias espécies, incluindo bovinos, ovinos, equinos e cães.4 É particularmente eficaz no controle de infestações que afetam a produtividade agrícola, como a verminose em rebanhos. O uso inadequado ou indiscriminado da ivermectina, porém, pode levar a resistência parasitária, um desafio crescente na medicina veterinária. Por isso, seu uso deve ser orientado por um veterinário, com base em protocolos de manejo integrado.5
Devido à sua diversa aplicação, o monitoramento de todo o processo de fabricação deve ser criteriosamente averiguado. A investigação de potenciais impurezas devem ser monitorada segundo critérios da ANVISA e MAPA, o que necessita estudos e desenvolvimento de métodos eficazes para a segurança dos consumidores. Neste sentido, a Acore Consumíveis, em parceria com a GL Sciences e a Valer Laboratórios, desenvolveu um método eficaz para a identificação e quantificação de onze impurezas que podem ser encontradas na ivermectina.
A aplicação completa pode ser encontrada no link:
